Dados do Trabalho

Título

INCIDÊNCIA DE LESÕES DE OMBRO NA PRÁTICA DE VOLEIBOL

Introdução e Objetivo

Dores e lesões do ombro são dificuldades recorrentes em atletas de sobrecarga, principalmente em esportes que utilizam fortemente membros superiores. Sendo assim, jogadores de voleibol estão expostos a esse tipo de lesão por normalmente executarem movimentos que requerem intensa amplitude e velocidade. Sobre isso, estudos apontam que distensões nos tendões dos músculos de ombro estão entre as principais lesões musculoesqueléticas do esporte em questão, junto com entorses de tornozelo e lesões de joelho. Dessa forma, esse estudo tem como objetivo analisar a incidência de lesões de ombro pela prática de voleibol.

Casuística e Método

Trata-se de uma revisão de literatura realizada entre o período de 20 Agosto a 1 de Setembro de 2022 através da plataforma Pubmed, preconizam-se os descritores “volleyball” e “shoulder injuries” combinados com o operador Booleano “AND”. Os filtros usados para aperfeiçoar as buscas foram datas de publicação dos últimos 5 anos, textos completos, escritos em inglês ou português. Os filtros incluídos foram: 1) texto completo; 2) idiomas: português, inglês; 3) ano de publicação: 2017 a 2022. Dessa forma, foram selecionados artigos que abordassem sobre o tema em questão e excluídos aqueles com falta de pertinência temática.

Resultados

Por fim, foram encontrados 47 artigos, dos quais foram selecionados 4. De acordo com a leitura das referências adquiridas, foi possível constatar que há considerável prevalência de danos no ombro por prática de esportes aéreos, incluindo o vôlei. Uma vez que, a sua prática frequente e em alta intensidade exige em excesso das articulações e musculatura do ombro devido, principalmente, aos movimentos de extensão, flexão e rotação com grande amplitude presentes nas partidas, dessa forma, tendo grande influência sobre os problemas dessa região.

Discussão

Para atletas de sobrecarga, como jogadores de voleibol, lesões e dores no ombro são complicações significativas que podem diminuir o desempenho ou até afastá-los da prática do esporte. Sobre isso, estudos
evidenciam que problemas desse tipo levam a alterações nas técnicas e movimentos,
interferindo na capacidade de inclinação, rotação, flexão, extensão e abdução exercidos
pelo ombro. Além disso, apresentam fatores de riscos intrínsecos e extrínsecos, como
lesões prévias, amplitude de movimento, fraqueza do manguito rotador e condição de treino
que influenciam diretamente no desenvolvimento de lesões.

Conclusão

Portanto, é necessário que ocorra o desenvolvimento de estratégias para prevenir o acometimento
musculoesquelético do ombro, através dos fatores de risco já conhecidos. Uma vez que, o
fortalecimento dos rotadores externos forneceria à cabeça do úmero maior estabilidade
durante o movimento do membro superior. Além disso, é importante que haja um controle
na carga de treinamento, para evitar danos por repetição e favorecer a recuperação de
lesões anteriores.