Dados do Trabalho

Título

APLICABILIDADE DA ELASTOGRAFIA EM LESÕES MUSCULARES

Introdução e Objetivo

As lesões musculares ocorrem em pessoas de todas as idades e níveis de atividade física, desde atletas profissionais até indivíduos que praticam atividades recreativas.
Essas lesões são causadas por uma variedade de fatores, como trauma físico, uso excessivo dos músculos e falta de aquecimento adequado.
Determinar se um músculo está lesionado requer uma avaliação cuidadosa dos sintomas e sinais apresentados pelo paciente. Mas existem alguns indicadores-chaves que podem ajudar os médicos a identificar o problema.
Entre eles estão os exames de imagem sendo a ultrassonografia e a ressonância nuclear magnética são os mais indicados.
A elastografia é um exame que avalia a rigidez do tecido que também pode ser utilizado para diagnosticar lesões musculares.

Casuística e Método

Lesão Muscular é comum nos esportes, com sua frequência variando 10-55% de todas as lesões. Mais de 90% delas relacionadas são contusões ou distensões musculares.
A elastografia pode ser pode ser realizada com o uso de aparelhos de ultrassonografia ou ressonância magnética.
Por ser de mais fácil acesso e com menor custo, a elastografia por ultrassonografia ou sonoelastografia vem sendo utilizada em maior escala como auxílio diagnóstico em lesões musculares.

Resultados

O exame é uma ferramenta valiosa na orientação de procedimentos terapêuticos para lesões de tecidos moles, proporcionando uma visualização detalhada da elasticidade das estruturas internas. Além disso, a elastografia auxilia na avaliação da resposta dos tecidos às terapias aplicadas, contribuindo para um plano terapêutico mais eficaz.

Discussão

Lesão muscular é uma condição comum que afeta os músculos do corpo. Elas variam em gravidade e vão desde pequenas distensões até rupturas musculares mais graves. Elas ocorrem quando o músculo é esticado ou forçado além de sua capacidade normal, resultando em danos às fibras musculares.
Existem diferentes tipos de lesões musculares, incluindo estiramentos musculares, distensões e rupturas musculares parciais ou completas. Os sintomas incluem dor, inchaço, sensibilidade, perda de força e restrição do movimento. Em casos mais graves, ocorrem hematomas ou deformidades visíveis na área afetada.
O diagnóstico geralmente é feito com base na história clínica do paciente, exame físico e, em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética.
A elastografia busca analisar as propriedades mecânicas de viscosidade e elasticidade de um meio, por manobras de compressão, simulando o método de palpação, utilizado para avaliar a rigidez de um tecido. As imagens são adquiridas por meio da emissão e recepção de ondas curtas e representam a taxa de deformação interna dos tecidos, quando estes são submetidos a uma tensão mecânica. Se algum tecido possuir rigidez diferente dos demais, então sua deformidade pode ser maior ou menor que o restante do meio avaliado. Se for mais rígido, sua deformação é menor.
Existem várias maneiras de avaliar a elasticidade (“dureza”) tecidual pela US, a qual, em última análise, depende do tipo de excitação aplicada e de como o deslocamento tecidual é registrado ou medido.
Com o desenvolvimento de novas técnicas, como a elastografia, espera-se obter mais informações quanto à integridade e ao grau de modificação estrutural do músculo, devido à sobrecarga, de modo que tais fatores permitam o diagnóstico precoce de alterações degenerativas tecidual.

Conclusão

Lesão muscular é uma das queixas achados mais comum na medicina esportiva e o determinar a gravidade lesional é determinante para o planejamento terapêutico.
Sendo assim, a elastografia é uma ferramenta valiosa na analise de integridade muscular, proporcionando uma visualização detalhada da elasticidade das estruturas internas tecidual.
Esta técnica aprimora a precisão no diagnóstico e auxílio terapêutico como guia de injeções em músculos e acompanhamento da cicatrização tecidual, reduzindo significativamente os riscos de lesões futuras.